Fomos todos enganados!
O Tomás, tal como todos os bebés, nasceu inchado e com formas que deram a entender que, desta vez, seria mais parecido com a mãe. Já passaram 4 dias e o facto é que ele é a cópia chapada da irmã em versão "pilinhas". Afinal o papel de embrulho amarrotado - a mãe - além de agrafado também, não teve direito nem a um dedo mindinho nas parecenças da criança!
Verdade seja dita que apesar de um pouco mais chorão, ele assemelha-se também em feitio à irmã: Acorda só de 4 em 4h para comer, é calminho mas pelo que percebemos é muito chuchão!
Alertado para a crise em que o país se encontra, o Tomás não quer sequer abrir os olhos. De vez em quando lá tenta entreabrir para ver qualquer coisa, mas fecha-os rapidamente - não gosta do panorama!
O bebé Tomás nasceu com 3,455kg mas já perdeu algum peso desde que nasceu - o que é normal - e foi medido ao 2º dia tendo 50cm de comprimento. Se se tiver em consideração que um parto normal é levado até às 40 semanas e o Tomás nasceu às 37+5 dias, imaginem o que seria este puto com mais 2 semanas de gestação - uma baleiazinha!
Pelo que a mãe conseguiu ouvir durante a cesariana, não foi fácil arrancá-lo lá de dentro nem com a barriga aberta - ouviu pedir forceps e ainda assim a anestesista teve de dar a sua contribuição e sacudir a barriga para que o miúdo saísse.
A mãe encontra-se razoavelmente bem, tendo tido dois dias sem dores nas pernas que a estavam a deixar muito feliz. Afinal com o passar dos efeitos da epidural as dores voltaram e tudo se agravou: Começámos ontem com uma subida das temperaturas a Norte com direito a alguns chuviscos - que é como quem diz, mamas a deitar clostro e bastante quentes e inchadas (Ai!), no Centro temos uma aberta (mas agrafada) e a Sul alguma turbulência que limita muito os movimentos pélvicos. Como tudo na vida, há-de passar!
O encontro com a mana Inês foi muito giro: na maternidade, mal viu o Tomás, ela apontou para ele e mandou beijinhos. Em casa só lhe quer mexer o tempo todo. Como sabemos as crianças de um ano são "extremamente carinhosas", o que - apesar das boas intenções - faz com que tenhamos que ter muito cuidado com as festinhas da Inês ao mano Tomás - parecem palmadas! Acha-o muito giro, está sempre a apontar e quando o ouve chorar fica muito atenta... Não parece ter reagido mal e estamos a tentar que ela perceba que não perdeu o seu espaço mas que o terá de dividir.
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